Chines? 2 metros de altura?

-Ta bom.. eu sou Aldabar, e todo ser vivo deve se curvar a mim – falou o homem.
-Eu nunca ouvi falar... - falou Raul, ja temendo ser capa das manchetes de “procura-se” no dia seguinte.
-Ai, meu Deus... - gritou Lucky.
-Deus? Eu sou Deus. - falou o homem no auge de seu convencimento.
-Eu ja pesquei – falou Raul ja adivinhando o que estava havendo – Deve ser um dos filhos de Malkav... os vampiros loucos.
-Mas, eles vivem em hospícios... o que ta fazendo um aqui? - indagou Lucky.
E eles são interrompidos por algo que atinge Aldabar na cabeça. Aldabar cai desacordado, ao mesmo tempo que atiram contra os tres. Ou dois, ja que um está desacordado...
Raul vai para traz do sofá, enquanto Lucky desaparece nas sombras. Um homem esta com uma arma, tentando os acertar. Lucky está perto do sujeito. Então, ele bate na arma, e ela cai no chão. O homem pega o braço de Lucky, o quebra com uma fratura exposta, e salta para o meio da sala. O homem era um oriental, muito alto, algo em torno de 2 metros.
-Credo, quem é você? Ninguém tem reflexos ou força assim, ainda mais com essa constituição física... - falou Lucky, gemendo de dor. Seu braço ja estava se recuperando (ora, ele é um vampiro...) - Raul, ele é vampiro também?
-Não, é algo muito pior... - Falou Raul, ja saltando a janela – se fosse você, saía daí...
-Calma, não vou machucar vocês. - Disse o chinês (chinês? Bom, um oriental genérico sempre é chinês. E ainda por cima mentiroso, partir um osso do braço e atirar não é machucar?) - Ao contrário de vocês, eu tenho um pouco de medo das leis. E por falar nisso, vamos as implicações: se eu lhes matar, eu só terei feito um bom trabalho, pois vocês tem uma arma e invadiram esse condomínio, e enfrentarei um processo corriqueiro em liberdade... ah, não precisarei me preocupar, já que vão virar cinzas. já vocês, se me matarem, serão homicidas procurados em todos os departamentos de policia...
-Bom, só queremos pegar de volta o que é nosso – Falou Lucky. Mas, ganhou tempo, e seu braço estava quase recuperado.
-Corre, burro, não seja suicida, foge daí! - gritou Raul, visivelmente transtornado. - Foge, não me traga problemas, Lucky. Por favor, senhor chinês, no rosto não... - Falou Raul, ja pensando como ele tentaria tirar os dois daquele lugar, sem entrar em confronto direto com o chinês. Contar com Lucky e nada era a mesma coisa. Ja estava imaginando outras agências de detetive, necessitadas que poderiam recuperar seu quadro sem fazer muitas perguntas.
-Bom, mas o quadro não é tão importante... nós sim. - Falou Lucky, se abaixando. Um grupo de ratos e morcegos saltaram por cima dele, cobrindo o chinês (poderia ter qualquer nacionalidade, mas chinês é mais fácil). Nesse momento, Lucky salta a janela. La fora encontra Raul, e os dois fogem como ratos (ja tem ratos demais nessa história).

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