O encontro de Lucky e Raul

Vamos começar do básico. Lucky S. Lethar é um vampiro. E usa suas capacidades para o ajudar a solucionar casos. Ele é muito poderoso, mas sua baixíssima, digamos, inteligencia (só entende bem comandos básicos. Pensar não é seu forte), o deixa com poderes medianos. Usa na maioria das vezes, para fugir, ou conversar com animais. Ele só sabe ser detetive particular e ser vampiro... ele não suga sangue (tarefa nojenta, mas ele não se importa muito) até matar, só o suficiente para continuar existindo (continuar a viver já é piada).
Pois bem, após um lanchinho (vampiros sugam sangue, não comem mais nada), estava ele no seu escritório, aguardando um cliente (vampiros modernos precisam de dinheiro, não é como os antigos que só precisavam de um castelo escuro). Eis que aparece uma figura, muito distinta, com alguns trejeitos femininos, mas era um cara (e não era um homosexual), usando um smoking (ia a uma festa?), bem diferente dele, que usava calça jeans e uma camisa estampada no estilo havaiana. Ficou com medo de atender o rapaz, que se aproximava mais, por causa da diferença de estilos, mas precisava do dinheiro.
O escritório era alugado, e apesar de sua alta capacidade de investigação, tinha fracassado miseravelmente na prova para o FBI (e acabou num gueto em Nova York).
Eles exigiam muito, matemática, ingles, historia (pra que historia pra um detetive?).
E o rapaz se aproxima e diz:
-Prazer, voce é detetive particular?
Eis que Lucky responde:
-Sim, sou... esse é meu escritório.
E o rapaz retruca:
-Eu ja sei - falou de um jeito esnobe - Eu vi na placa... prazer, meu nome é Raul. Raul Vega. Preciso de voce para um servicinho. Recuperar um quadro de valor inestimável que um cara roubou de mim. Pode fazer isso?
-Posso... mas para isso, preciso de uns dados.
-Quais? O cara que roubou se chama Drako Kesnar, eu sei onde mora, e onde trabalha.
-Ora, sou detetive... voce ja descobriu tudo. Isso é trabalho pra polícia.
-Eu ja sei que voce é vampiro. Quebra meu galho aí...
Lucky engoliu em seco. Como ele sabia de sua vampirez, e pior: como um cara tão bem afeiçoado fala uma gíria dessas?
-Ora, voce está louco, vampiros não existem, isso é folclore.
-Não é, pois eu sou tambem, e posso detectar outros. E o cara que me roubou pode ser tambem, uma vez que escapou de meus sentidos.
Agora deu nó na cabeça de Lucky. Nesses 1300 anos de existencia, não tinha visto muitos vampiros, alem de seu senhor, que o limbo o tenha (ele ja foi destruido), e agora apareceram mais 3? A inquisição não tinha feito a limpeza? E pior: esse pode detectar outros? Lembra agora que seu senhor tinha  falado de um clã, que fazia isso, e que eram aficcionados por arte, e que tinham trejeitos afeminados, assim como Raul, os toreador... era a primeira vez que via um assim.
Continua...

Lucky
Raul

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